quinta-feira, 26 de novembro de 2015

REFLETINDO SOBRE O DIA DA COSCIÊNCIA NEGRA

Rodrigo Dias Amaral
(lendo sua produção textual - aluno da EJA)
A violência em nosso país está a cada dia se acentuando, isto devido à diversos fatores, entre eles podemos citar o fator econômico, a ganância dos homens pelo dinheiro, a desigualdade social, a racial e a falta de educação que não nos ajuda a criar nossos futuros filhos dignamente, daí a grande violência na sociedade, como por exemplo o menor abandonado, que sozinho, sem ter uma mão firme que o conduza pela vida acaba partindo para o crime na tentativa de sobreviver.
O dia da consciência negra também é marcado por muito choro e muita guerra, seres humanos que muitas vezes são tratados como animais, entre eles o negro.
As correntes foram quebradas, mas as marcas continuam aprisionando, marcando a alma.
Eles foram libertos das correntes, mas não do racismo, do preconceito. O que adiantou serem soltos do trabalho escravo, se na sociedade não são aceitos, são tratados, muitas vezes, como cães de rua, são mau tratados. Suas lembranças tornaram-se um pesadelo. Não deixaram de sofrer.
Liberdade? Isso eles nunca tiveram, só imaginaram.
Enfim, ainda pretendo escrever um texto contando que isso um dia mudará. Todos teremos um lugar de aceitação onde poderemos ser todos iguais.
Por enquanto fica a pergunta:
- Até onde somos livres?

Rodrigo Dias Amaral

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